terça-feira, 23 de junho de 2009

Circuito Tela Verde começa nesta terça no Centro de Arte


Começa hoje, 23, no Centro de Arte (Praça Getúlio Vargas 71, Centro), a mostra de cinema ambiental Circuito Tela Verde. Parte de um processo de educação ambiental promovido pela Superintendência Regional Rio Dois Rios (Suprid), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em parceria com a Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e do Cineclube Lumiar, a mostra é fruto de parceria inédita entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério da Cultura (MinC), em que 30 vídeos de curta-metragem produzidos por diferentes comunidades do país serão exibidos em cinco etapas, sempre às terças-feiras, até o dia 21 de julho.


A ação, que tenciona estimular as comunidades a participarem dos processos de gestão ambiental pública, também acontecerá em Lumiar a partir do dia 30. No Centro de Arte os vídeos serão exibidos entre 15h e 17h, com entrada franca, nos dias 23 e 30 deste mês e 7, 14 e 21 de julho, sempre com a presença de técnicos e especialistas atuantes nas questões ambientais. Neste dia 23 será Alessandro Vianello, chefe de fiscalização e licenciamento do Inea, quem guiará as conversas após a exibição dos filmes.

Em cartaz hoje, seis produções em que as ações e reações são captadas em níveis humanos. Apertando o mangue, uma reflexão sobre o homem e a natureza numa cidade em crescimento; Lá é mais fácil, sobre as diferenças e semelhanças de vida de jovens da zona rural e urbana; Mulheres do âncora, sobre as diferentes profissões das mulheres de pescadores, como elas ajudam no sustento enquanto esperam seus maridos voltarem do mar; Vai vendo..., filme realizado em Rio das Ostras, onde a explosão demográfica desordenada, a diminuição dos peixes no mar e o descuido com a natureza são representados pela construção de uma ponte na cidade, que deveria ser símbolo da evolução do município e acaba se tornando moldura para a vida cheia de dificuldades de seus moradores; Maré baixa, sobre a constante destruição sofrida pela Lagoa de Araruama e como os pescadores de camarão e tainha da região precisam procurar outros meios de sobrevivência, visto que essas espécies estão desaparecendo; e Sal da terra, sobre um salineiro solitário observando o fim de seu ofício, enquanto as salinas se tornam cidades e seu barracão, assim como toda a vida que conhece, se dissolve sob o sol.

Fonte: A Voz da Serra Online

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