terça-feira, 23 de junho de 2009

“Rio... para não chorar” inicia Circuito Tela Verde em CG


Sonhos da vida que terminam por causa do mau cheiro, doenças e alagamentos. O homem age e a natureza reage, traz de volta a sujeira que queremos esquecer. Esse é o enredo do filme “Rio... para não chorar” que mostra as transformações feitas pelo homem na natureza e que acabam alterando sua vida. É um dos curta metragens que compõem o Circuito Tela Verde: I Mostra de filmes socioambientais independentes na atividade do Cinema Livre, no Pontão de Cultura Guaicuru.


No período de 22 a 26 de maio, das 8h às 11h, duzentos e oitenta alunos do ensino médio da Escola Estadual Orcírio Thiago de Oliveira, na Capital, participarão da mostra realizada em 250 espaços exibidores de todo o País: Grupos de Educadores, Pontos de Cultura, Cineclubes, Instituições de Ensino, Associações Comunitárias, Organizações Indígenas e unidades do Ibama.

Os estudantes assistirão 30 filmes que revelam a relação do homem com a natureza. Temas como degradação, preservação e turismo são abordados pela linguagem audiovisual de forma criativa estimulando a reflexão. Ao final de cada sessão, debates com personalidades que se destacam na causa em Campo Grande, como Yara Medeiros, jornalista atuante no Núcleo Ecomunicadores dos Matos e coordenadora de comunicação do projeto Crianças das Águas, que participou do bate papo com os estudantes na manhã desta segunda-feira (22/06).

Para a jornalista, o projeto é positivo para a formação da consciência da nova geração. “É fundamental lançar esse olhar para nós mesmos, para a nossa realidade. Há alguns anos atrás não existia a preocupação com o meio ambiente, como vemos hoje”, explica.

Ercilia Gomes Ferreira, estudante, 14 anos, diz ter gostado do debate. “Normalmente não discutimos essas questões. Temos o conhecimento, mas acabamos degradando a natureza inconscientemente”, acredita. Carlos Fábio Martinez, 16 anos, crê na conscientização como ponto de partida para ações. “Compreendendo quais os problemas, poderemos agir, cuidar melhor de tudo o que está a nossa volta.

A rodada de debates segue com Paulo Robson de Souza, professor do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul que atua na formação de professores, na divulgação científica e educação ambiental, André Luiz Siqueira, Coordenador de Ações de Campo da Ong Ecologia e Ação - Ecoa que desenvolve a metodologia “Desenvolvimento Integral de Comunidades” com Pescadores na Serra do Amolar, Pantanal do Paraguai, no extremo Noroeste do Estado de MS, Eduardo Romero, jornalista, ator de teatro e ativista ambiental e Leonardo Sampaio Costa, Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente. A coordenação da atividade e mediação dos debates é do pedagogo Waldely Vaneli, responsável pela Sala de Leitura do Pontão Guaicuru.

A iniciativa é do Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Cultura, Ibama, a Abaeté Estudos Socioambientais e o Pontão de Cultura Guaicuru e tem o apoio da Fundação de Cultura de Campo Grande.

Fonte: MS Notícias

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